Estratégia de defesa para condomínios
Recentemente, cinco criminosos armados abordaram um homem
que caminhava próximo do prédio onde reside. Um dos bandidos, que
estava bem vestido, anunciou o assalto e lhe ordenou que retornasse.
Disse que iria com ele a seu apartamento e que entrariam no edifício
como se fossem amigos. O porteiro não desconfiou e acionou a abertura do
portão de pedestres. Assim, o marginal não teve dificuldade alguma;
rendeu o funcionário e liberou a entrada dos comparsas. Porteiros
e vigilantes devem redobrar a atenção quando morador ou empregado
doméstico se aproximar a pé ou acompanhado de pessoas desconhecidas. No
caso em tela, o funcionário da guarita não desconfiou de nada, cabendo,
portanto, uma pergunta: como deveria ter agido o funcionário responsável
pela guarita? Porteiros e vigilantes devem procurar enxergar a fumaça
antes de o fogo aparecer. Tenho orientado síndicos e gerentes prediais a
determinarem, como norma procedimental, que funcionário, nesse tipo de
situação, deve explicar, através do interfone, que em razão de normas
internas, o morador deverá adentrar sozinho e que somente depois será
liberada a entrada do acompanhante desconhecido. Se o local contar com
dois portões, o porteiro acionará a abertura do primeiro, que será
fechado após a entrada do morador sozinho, somente então, será aberto o
portão seguinte. Se o edifício contar com apenas 1 portão de acesso de
pedestres, deverá ser solicitado ao acompanhante que permaneça distante
do portão principal, pois somente assim será acionada a abertura, para
entrada, inicialmente, do morador. Com esse tipo de procedimento, será
fácil para o porteiro perceber a reação do acompanhante. Ao notar
qualquer indício de prática criminosa, deverá manter o portão fechado e
contatar imediatamente a polícia. A presente sugestão deve ser levada ao
síndico ou gerente predial para que seja discutida e regulamentada. É
de se lembrar que se for permitida a entrada do morador acompanhado de
criminosos, não só o funcionário da guarita estará em perigo, mas todos
os moradores e empregados domésticos do local.
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